Nos últimos anos, o segmento anorretal tem tido um aumento da incidência das doenças sexualmente transmissíveis nessa região e a correlação com a presença do Papilomavírus humano (HPV) tem se mostrado cada vez mais valiosa.
Sua manifestação clínica pode ter aspectos característicos típicos ao exame físico e confirmado pelos achados histológicos. Já as lesões subclínicas são detectadas através da anuscopia aonde faz-se a aplicação de ácido acético, associada ao azul de toluidina e com auxílio do colposcópio observa-se a pele e mucosa e, quando há alguma alteração, realiza-se uma biópsia dirigida. Inicialmente, avalia-se a região perineal e perianal. Após isso, introduz-se o anuscópio e examina-se o canal anal.
Pacientes com história de verrugas genitais devem ser submetidos ao exame anuscópico para investigação de lesões subclínicas e para rastreamento de lesões pré-neoplásicas, os grupos de risco; entre eles, os portadores de imunodepressão, HIV positivos, indivíduos com dieta pobre em fibras, praticantes de sexo anal, que têm alto consumo de tabaco e portadores de fístula anal crônica.
Outros sintomas que podem indicar a realização da anuscopia são: prurido, dor ou ardor; sangramento nas evacuações; secreções incomuns no ânus; feridas na região anal e incontinência fecal.
Além das lesões HPV induzidas e lesões pré ou neoplásicas, podem também ser observadas na anuscopia: hemorróidas, fissura anal, abscesso e fístula.
Como os testes diagnósticos de imagem desempenham papel fundamental no diagnóstico.
A ressonância magnética apoia o diagnóstico até mesmo antes da manifestação dos sintomas
Ressonância magnética permite a confirmação da síndrome e é alternativa à manometria por agulha.
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