Outros nomes: Acetona, pesquisa e dosagem na urina
- Para a realização da coleta, o cliente deve ficar 4 horas sem urinar.
- Colher a urina no final da jornada de trabalho, em caso de exposição a Acetona. Se o cliente for exposto ao Isopropanol, colher no final do último dia de jornada da semana.
- O cliente deve informar se o cliente é exposto ocupacionalmente à acetona.
- Este exame pode ser realizado SOMENTE em amostra isolada.
- Para clientes do sexo feminino, o ideal é não estar menstruada.
Urina isolada:
- Verificar se a amostra foi enviada em frasco cristal de tampa branca. Caso não seja esse o frasco, solicitar nova coleta.
- Aliquotar 4 mL de urina em 1 tubo de aliquota padrão e congelar IMEDIATAMENTE.
- Volume mínimo: 3 mL
- Encaminhar material congelado ao LARI-LARN
CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO:
- Amostra descongelada
Estabilidade da amostra:
Ambiente: Não aceitável;
Refrigerada (2-8 ºC): Não aceitável;
Congelada (-20 ºC): 5 dias.
Cromatografia Gasosa - Headspace
Exposição a Acetona : Inferior a 25 mg/L (Valor do IBE/EE*,NR-7,2020)
Exposição ao Isopropanol: Inferior a 40 mg/L (Valor do IBE/EE*,NR-7,2020)
- *IBE/EE: Indicador Biológico de Exposição Excessiva.
- A NR-7 2020 não estabelece valores de referência para a população não exposta.
- A acetona é um líquido incolor e volátil, de odor característico, que tem utilidade como solvente de tintas, vernizes, óleos e borrachas, além de ser usada em análises laboratoriais. A entrada da substância no organismo humano pode ocorrer pelas vias cutânea e inalatória, por absorção mucosa e por ingestão. A exposição aguda costuma levar desde a consequências como irritação de pele e mucosas e ardor ocular, passando por distúrbios respiratórios, até depressão do SNC, inconsciência e coma. O distúrbio do trato gastrointestinal pode se manifestar como náuseas e vômitos, mesmo após horas da ingestão.
- Já a exposição crônica não ocasiona alto risco à saúde, embora existam poucos estudos de toxicidade crônica. Na verdade, os indivíduos raramente ficam intoxicados cronicamente devido a uma baixa exposição. A acetona, porém, pode potencializar os efeitos tóxicos de outros solventes, a exemplo do etanol e do hexano.
- Vale lembrar que existe a possibilidade de os níveis de acetona no sangue e na urina variarem muito, dependendo de fatores como faixa etária, gravidez, lactação, diabetes, exercício físico, dieta, trauma físico e álcool. Concentrações elevadas na urina podem ser encontradas na exposição ocupacional à acetona e em diabéticos descompensados.