Manual de exames

Ácido 5 hidroxi indol acético, urina

Outros nomes: 5 OH Indolacético na urina, Ácido 5 Hidroxi indol acético, Metabolismo da serotonina ácido 5 hidroxiindolacético 5HIAA urina, Tumor carcinoide ácido 5 OH indolacético na urina

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame
- Este exame é realizado apenas em material de urina colhida durante 24 horas em conjunto com dieta específica.
- O cliente deve retirar, no Fleury, os frascos adequados para a coleta do material e a folha de instruções. É obrigatório a apresentação do pedido médico na retirada dos frascos.
- Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação.

II - Dieta
- No dia que precede à coleta de urina e durante as 24 horas de coleta, o cliente deve suspender, com o consentimento do médico solicitante, o uso de qualquer medicamento, principalmente os que contêm reserpina.
- No mesmo período, o indivíduo não pode ingerir os seguintes alimentos: chocolate, abacate, abacaxi, banana, nozes e castanhas.

III - Entrega do material
- O material deve ser entregue no Fleury até 48 horas após o término da coleta.

Processamento e adequação da amostra

- Homogeneizar, medir o volume;
- Medir o pH, que deverá ser ácido;
- Aliquotar 2 tubos plásticos com capacidade para 4 mL cada um;
- Anotar volume total na ficha do cliente e no sistema de gerenciamento de amostra;
- Enviar à seção refrigerada;
- Rejeitar urinas colhidas sem dieta ou sem conservador ácido, com pH superior a 7,0;
- Volume mínimo: 4 mL.

ATENÇÃO
- Para crianças de 0 a 5 anos, quando solicitado pela Enfermagem, retirar do frasco 50% do conservante, alterando a quantidade constante no rótulo.

Estabilidade da amostra
Temperatura ambiente: 8 horas;
Refrigerada (2-8 ºC): 30 dias;
Congelada (-20 ºC): 30 dias.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- De 2,0 a 7,0 mg/24 horas.

Interpretação e comentários

O ácido 5-hidroxi-indolacético (5-HIAA) é um metabólito da serotonina, que tem sua produção endógena bastante aumentada em indivíduos que apresentam síndrome carcinoide. Caracterizada clinicamente por flush facial, diarreia, constrição brônquica e insuficiência cardíaca direita, essa síndrome é desencadeada por tumores carcinoides, que se originam nas células enterocromafins presentes ao longo de todo o trato gastrointestinal, das vias biliares, dos ductos pancreáticos e da árvore branquial. Os tumores originários do íleo são os que possuem maior capacidade de produzir esse neurotransmissor e, assim, são os que mais se associam à síndrome carcinoide. Valores de 5-HIAA superiores a 15 mg/24 horas – a referência é inferior a 6 mg/24 horas – sugerem aumento da produção de serotonina relacionada com a entidade. Por outro lado, muitos tumores carcinoides não produzem serotonina e, portanto, não causam a síndrome. Nesses casos, as dosagens de serotonina sérica e de 5-HIAA urinária costumam ser normais, mas a de cromogranina A sérica pode estar elevada.

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