Outros nomes: Doença de Gaucher teste bioquímico, Beta glicosidase, Betaglicosidase nos leucócitos, Beta glucosidase, Glicocerebrosidase, Glicosil ceramidase, Glucocerebrosidase, Atividade enzimática da beta glicosidase ácida em leucócitos
- Não é necessário preparo para este exame.
- Este exame é realizado somente com solicitação médica.
- Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável para a realização do exame.
Deixar secar o papel de filtro, em temperatura ambiente (sem calor direto ou luz solar), PELO MENOS POR 4 HORAS, em posição horizontal, utilizando um suporte que deixe o lado do papel filtro impregnado por sangue livre de contato com qualquer superfície (bancada, caixas plásticas e outros).
- Quando as amostras estiverem secas, acondicionar em saco plástico da MIC e acondicionar em pote plástico padronizado encaminhar em temperatura ambiente ao LARI.
ATENÇÃO: Não encaminhar as amostras antes que elas estejam totalmente secas.
- O exame pode permanecer em temperatura ambiente por um ou mais dias, caso seja colhido próximo ao horário de fechamento. Deve ser encaminhado para o LARI, em saco plástico da MIC e acondicionar em pote plástico padronizado, apenas após estar seco em temperatura ambiente.
Estabilidade:
Ambiente: 7 dias
Refrigerado: 30 dias armazenada em temperatura de 2 a 8 °C
Congelado: não aceitável
*Obs: O material não pode ser acondicionado com gelox.
- Esse exame permite estabelecer o diagnóstico da doença de Gaucher, que é geneticamente determinada, de herança autossômica recessiva. A enzima lisossomal betaglicosidase é responsável pela hidrólise da ligação da glicose com a ceramida. Assim, quando está deficiente, causa acúmulo de glicosilceramida. Do ponto de vista clínico, reconhecem-se as formas visceral ou adulto (tipo I), neuropática aguda ou infantil (tipo II) e neuropática subaguda ou juvenil tardia (tipo III).
- A forma visceral da doença de Gaucher é mais freqüente entre os judeus asquenazes e caracteriza-se por hepatoesplenomegalia e alterações esqueléticas, podendo ser tratada por meio de reposição enzimática parenteral. Em sua forma neuropática aguda, essa enfermidade se manifesta com um quadro de progressiva involução neuropsíquica, hipertonia e intensa irritabilidade, iniciado nos primeiros seis meses de vida. A forma neuropática subaguda, por sua vez, provoca lenta deterioração neurológica e epilepsia mioclônica. Em todas as formas da doença, o mielograma demonstra histiócitos com vacúolos intracitoplasmáticos.