Outros nomes: PCR para vírus Oropouche, Pesquisa de vírus Oropouche, Teste molecular para vírus Oropouche
Não é necessário preparo para este exame.
1) SANGUE
- Centrifugar o material por 10 minutos a 2200g a 18 °C, no máximo 8 horas depois da coleta.
- Transferir todo o plasma, com pipeta estéril e evitando tocar a camada de leucócitos, para um tubo plástico de 4 mL estéril.
- Em casos de coleta difícil, o volume mínimo a ser enviado é de 1 mL de plasma.
- Enviar congelado à seção.
- Estabilidade da amostra:
-- Temperatura ambiente: não aceitável;
-- Refrigerada (2-8 ºC): 8 horas;
-- Congelada (-20 ºC): 30 dias.
2) LIQUOR
- Enviar 2 mL de liquor (ideal) em tubo cônico de plástico, estéril. Volume mínimo: 1 mL
- Refrigerar a amostra a 2-8ºC.
- Estabilidade da amostra:
-- temperatura ambiente: Não aceitável
-- refrigerada: 48 horas;
-- congelada: 30 dias
- Reação de polimerase em cadeia (PCR) em tempo real.
Indetectável
O teste é utilizado para o diagnóstico da infecção por vírus Oropouche. Estudos mostram que a doença ocorre em várias regiões do país, sobretudo na região Norte, porém a ausência de métodos diagnósticos padronizados e disponíveis para a população torna inviável a estimativa da frequência da doença.
As manifestações clínicas mais frequentes da doença aguda são febre, cefaleia, mialgia, artralgia, anorexia, vertigem, calafrios e fotofobia. Alguns pacientes apresentam exantema semelhantes ao da rubéola. Podem ocorrer, com menor frequência, náusea, vômitos, diarreia, hiperemia coinjuntival, dor epigástrica e retro-orbital, Em 60% dos casos, os sintomas recorrem alguns dias depois da resolução do episódio febril inicial, com menor intensidade. A infecção pode se apresentar com meningoencefalite.
O exame é importante para o diagnóstico diferencial das várias arboviroses que circulam concomitantemente no Brasil atualmente: dengue, zika, chikungunya, febre amarela, mayaro, e vírus do Nilo Ocidental.