Outros nomes: COCLEA, ELETROCOCLEOGRAFIA INFANTIL, ECOCHG INFANTIL, ELETROCOCLEOGRAFIA, ECOG INFANTIL, ELETROCOCLEOGRAFIA, Eletrococleografia infantil, INFANTIL, ELETROCOCLEOGRAFIA
I - Critérios de realização
- Exame somente será realizado mediante apresentação de solicitação médica, com CRM (registro do conselho regional de medicina). Não será aceito solicitação de qualquer outro profissional da área de saúde.
- Procedimento realizado com eletrodo transtimpânico.
Atenção: Não utilizamos eletrodos não invasivo.
- O exame deve ser agendado sempre com anestesia.
- O cliente não deve estar com dor ou secreção no canal do ouvido no dia do teste
- A eletrococleografia com anestesia é feita em crianças com até 11 anos e 11 meses de idade ou com dificuldade para colaborar, acompanhadas de um adulto responsável. Crianças cooperantes e maiores de 12 anos marcar Eletrococleografia (ORLECG).
- É OBRIGATÓRIO trazer Audiometria tonal de 250 a 8000 Hz e Impedanciometria recentes (3 meses no máximo). Caso não estejam dentro deste período, o cliente deve apresentar pedido médico para agendar Audiometria e Impedanciometria, além do exame Eletrococleografia.
II - Preparo
- O médico anestesista pode fornecer informações mais detalhadas sobre o preparo ao longo da entrevista com os pais ou responsáveis.
III - Interferentes
- A obstrução do ouvido por cera impede a realização do exame. O Fleury não faz a remoção da cera. Este procedimento deve ser realizado pelo médico assistente do cliente.
IV - Cuidados após o exame
- Não deixar entrar água nos ouvidos durante as 24 horas após o termino do exame.
- Teste que avalia o potencial de somação gerado pela cóclea e o potencial de ação do nervo auditivo, quando da transformação do estímulo sonoro em energia bioelétrica.
- Esses potenciais são captados por um eletrodo que atravessa a membrana timpânica, alojando-se o mais próximo possível da espira basal da cóclea.
- Padrão de Normalidade:
- Relação SP/AP menor ou igual a 35% a 90 dBNA.
- Este exame é essencial para diagnosticar e monitorizar as etapas evolutivas das doenças localizadas na cóclea que determinam perdas auditivas neurossensoriais. Nos casos de malformações congênitas da orelha interna e, em especial, na displasia de Mondini, a eletrococleografia torna-se indispensável.
- A avaliação também pode ser útil para a obtenção dos limiares auditivos eletrofisiológicos, servindo de apoio para a identificação da onda I da audiometria de tronco encefálico nos portadores de disacusias severas.