Manual de exames

HTLV I, DETECÇÃO QUALITATIVA DO DNA PROVIRAL, por PCR, Sangue

Outros nomes: HTLV 1 E 2, QUALITATIVO POR PCR, HTLV I E II, QUALITATIVO POR PCR, HTLV 1 E 2, DETECCAO QUALITATIVA POR PCR, SANGUE, HTLV 1, QUALITATIVO POR PCR , HTLV I, QUALITATIVO POR PCR, HTLV 1, DETECCAO QUALITATIVA POR PCR, SANGUE

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

"Não é necessário preparo para este exame.

Esse exame tem restrição de coleta: exame só pode ser coletado de domingo a quarta-feira. Não pode ser coletado em vésperas e dias de feriados."

Processamento e adequação da amostra

" Enviar o próprio tubo de coleta, com mínimo de 4 mL de sangue total, refrigerado. NÃO CONGELAR.

Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: não aceitável.
Refrigerada (2º a 8ºC): 4 dias.
Congelada (-20ºC): não aceitável. "

Método

PCR (REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE) EM TEMPO REAL MULTIPLEX)

Valor de referência

NÃO DETECTADO DNA PROVIRAL DO HTLV-I

Interpretação e comentários

O vírus linfotrópico de células T humanas HTLV é um retrovírus. Causa infecção crônica, assintomática em 95% dos casos. Os 5% restantes podem evoluir para paraparesia espástica tropical (TSP/HAM) ou leucemia de células T do adulto, muito mais frequentemente relacionadas ao HTLV-I. O rastreamento dessa infecção é indicado para imunossuprimidos, além de filhos e irmãos de pessoas infectadas, ou ainda no contexto de investigação das doenças acima citadas. O diagnóstico da infecção por HTLV é realizado em duas etapas, sendo a primeira uma triagem sorológica que, se reagente, demanda teste confirmatório. A confirmação diagnóstica pode ser realizada a partir de métodos sorológicos como o Western-Blot (WB), que permite diferenciar anticorpos contra HTLV-I daqueles contra HTLV-II, ou por biologia molecular (PCR). Este último, não só define o subtipo viral, como distingue infecção atual de pregressa, o que é fundamental para atribuição de etiologia nos casos sintomáticos. Em crianças com menos de 18 meses, o diagnóstico deve ser efetuado usando teste molecular, uma vez que anticorpos da classe IgG maternos transferidos por via transplacentária podem acarretar resultados reagentes em exames sorológicos, mesmo em crianças não infectadas. As técnicas de biologia molecular, como PCR em tempo real, fundamentam-se primariamente na detecção do ácido nucleico viral, na forma de DNA proviral, uma vez que o HTLV não apresenta viremia plasmática significativa.

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