Outros nomes: MERS coronavírus, MERS CoV, Síndrome respiratória coronavírus do Oriente Médio, Não inclui a pesquisa do novo coronavírus
- O exame pode ser realizado em secreção de nasofaringe, orofaringe ou material de fossa nasal, lavado brônquico.
- No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização do teste, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.
As amostras deverão ser entregues na distribuição em sacos separados e em gelo reciclável.
Distribuição:
- Após o acondicionamento inicial, as amostras de um mesmo cliente devem ser postas em um outro saco plástico, juntas, devidamente refrigeradas, para entrega à Seção de Biologia Molecular, preferencialmente em até 24 horas.
- Em hipótese alguma amostras de diferentes clientes podem ser postas em um mesmo saco plástico, uma vez que isso aumenta o risco de contaminação, caso haja um vazamento.
- Amostras vazadas não são aceitas para análise.
- Estabilidade da amostra
- Refrigerada: 48 horas.
PCR em Tempo Real (Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real)
Não detectado
Limite inferior de detecção: 1000 cópias de RNA/mL
Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) é uma doença causada por um coronavírus identificado como MERS-CoV. Em geral, os indivíduos infectados por MERS desenvolvem doença respiratória severa apresentando febre, tosse e dispneia. Aproximadamente 30% dos pacientes com MERS-CoV evoluem a óbito.
Essa doença foi primeiramente reportada na Arábia Saudita em 2012. Sendo todos os casos de MERS ligados a pessoas que tiveram contatos ou vindas da Península Arábica. A transmissão da doença se faz através do contato com pessoas infectadas, e acomete qualquer indivíduo sem distinção de idade, em até 14 dias após a exposição ao vírus.
Apesar da sensibilidade elevada, visto que o teste tem como base a técnica de PCR, um resultado negativo não exclui o diagnóstico.