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- Este exame é feito nos materiais abaixo, que podem ser colhidos no Fleury ou enviados conforme as especificações também descritas a seguir:
- biópsia fixada em formol tamponado a 10%;
- fragmentos de tecidos incluídos em bloco de parafina, acompanhados da cópia do laudo original;
ATENÇÃO: A partir de abril 2021 este exame será realizado apenas em amostras de tecido (biópsias ou peças)
- Só realizamos em materiais histológicos (anatomopatológicos, biópsias, fragmentos de tecidos). Não realizamos em materiais citológicos (esfregaços ou CITOBLIQ, CTPUNC e CITAP), por enquanto.
Enviar o material para o AP em temperatura ambiente.
- Consiste na detecção de seqüências específicas de DNA em cortes de tecido. ou preparados citológicos utilizando sondas (seqüência de ácido nucleico específico) marcada com biotina.
- A biotina é detectada por um complexo enzimático e visualizada por uma reação colorimétrica através de um substrato. O sinal da Hibridização do DNA viral é visualizado precisamente no núcleo das células infectadas.
- Hibridização ""in situ"" com sondas de DNA não radioativas. Sondas:
1) HPV: 6-11.
2) HPV: 16-18-31-33-35-39-45-51-52-56-58-59-68
- Reação negativa.
- A positividade do exame permite o diagnóstico específico da infecção pelo HPV em lesões genitais benignas, pré-cancerosas ou malignas e, eventualmente, em lesões extragenitais.
- A grande vantagem da hibridação in situ é a possibilidade de correlacionar os achados com os aspectos morfológicos/histológicos das lesões sem que haja necessidade de amostra fixada em meios especiais, o que permite a análise de biópsias ou peças cirúrgicas fixadas em formol a 10%, material congelado, cultura de células, preparados citológicos e blocos de parafina.
- A hibridação in situ é o método de escolha para a detecção nos tecidos, de seqüências específicas dos ácidos nucléicos do genoma do HPV presente nas células-alvo e para a associação dos achados com lesões histológicas. As sondas atualmente disponíveis para a realização do exame discriminam grupos de vírus com potencial de alto risco para oncogênese (tipos 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59 e 68) dos subtipos não comumente relacionados com o desenvolvimento de neoplasias malignas, mais associados a lesões condilomatosas (tipos 6-11).
- A pesquisa positiva confirma a presença do HPV na amostra, mas a negativa não afasta completamente a possibilidade de um dos outros tipos de HPV não compreendidos pelas sondas estar presente. Dessa forma, há necessidade de avaliação dos resultados anatomopatológicos para definir a melhor opção de conduta de seguimento e tratamento clínico, quando indicado.