I - Critérios de realização
- O exame é realizado somente com pedido médico, entre 11 e 14 semanas de gestação, mas de preferência entre a 12ª e a 13ª semana.
- Após a 14ª semana gestacional, a punção só pode ser agendada depois de contato com algum médico da Medicina Fetal.
- O Fleury não realiza o exame na vigência de sangramento vaginal.
- Quando não foram feitos no Fleury, todos os exames relativos à gestação em curso precisam ser apresentados no dia da punção.
- A cliente deve comparecer à unidade com um acompanhante, o qual deve ser um responsável legal em caso de gestante menor de 18 anos.

II- Observação
- Esse exame avalia gestação múltipla (gemelar).

III - Cuidados após o exame
- Após o procedimento, a cliente não deve dirigir e, além disso, precisa manter repouso de, pelo menos, 12 horas.

- O vilo corial em seringa ou tubo de ensaio (de 15 a 20 mL) deve estar acompanhado do impresso com os dados da paciente, preenchido no Acesso Gráfico/Laudário pelo médico que realizou a punção.
- A amostra tem de ser vedada com parafilme e enviada para a CIGE o mais rápido possível.

- Feto normal apresenta cariótipo 46, XX (feto feminino normal) ou 46, XY (feto masculino normal)

- A punção de vilo corial é feita entre a 11ª e a 14ª semana de gestação para a realização de exames que têm o objetivo de pesquisar anomalias cromossômicas no feto, como o cariótipo ou a hibridação in situ por fluorescência pré-natal (Fish). Convém lembrar que o procedimento apresenta risco de perda fetal de 1%.

- A probabilidade de ocorrer falha de cultura e mosaicismo não passa de 1%. Em tais situações, porém, há necessidade de repetir o exame.

- Punção da placenta, guiada por ultrassom, com agulha de calibre 18, 19 ou 20.