Outros nomes: Quimerismo após transplante de medula óssea, por microsatélite, Quimerismo após transplante de medula óssea, por VNTR, Quimerismo após transplante de medula óssea, por STR
Para a primeira coleta, deverão comparecer o doador e o receptor juntos.
ANTES DO TRANSPLANTE:
- As amostras pré-transplante (sangue periférico do receptor antes do transplante) e a amostra do doador devem ser enviadas juntas. NÃO aceitaremos amostras enviadas individualmente.
APÓS TRANSPLANTE:
- No caso do transplante já ter acontecido, deverá ser enviado um swab bucal do receptor (que é a amostra representativa do receptor pré-transplante). Esta amostra deverá ser enviada junto com a amostra de sangue ou medula do receptor e sangue do doador.
- NÃO ACEITAREMOS O TESTE CASO A TRÍADE DE AMOSTRAS NÃO ESTEJA COMPLETA (amostra pré-transplante, doador e pós-transplante)
- Em casos de transplantes em que o doador não seja aparentado (REDOME), será obrigatório o envio da amostra da bolsa de sangue (amostra do tubo coletor – “macarrão, espaguete”), caso não seja possível o envio de tubo de sangue EDTA.
- É obrigatório o preenchimento e envio do questionário junto às amostras (enfermagem), pois sem este, não será possível realizar exame.
- SEMPRE informar a DATA DO TRANSPLANTE no questionário, pois esta é uma informação obrigatória para a abertura de ficha e processamento do exame
- O envio das amostras poderá ser realizado de três formas:
1) Enviar amostra de sangue do receptor e do doador antes do transplante. As amostras serão processadas e liberaremos um laudo com o número de regiões informativas, OU
2) Enviar todas amostras (swab oral do receptor, amostra do doador e sangue ou medula do receptor) após o transplante, OU
3) Para os casos de acompanhamento pós-transplante, enviar apenas a amostra do receptor pós-transplante. Para este caso, as demais amostras foram enviadas previamente.
- Não é possível a realização deste exame entre gêmeos univitelinos.
O transplante de medula óssea (TMO) é uma forma de tratamento indicada para inúmeras moléstias, particularmente algumas doenças hematológicas benignas e malignas. Pode ser autólogo, ou seja, quando utiliza as células da medula óssea do próprio paciente, ou alogênico, quando as células da nova medula provêm de doador compatível, com sistema HLA idêntico.
- É possível acompanhar o TMO alogênico, ao longo do tempo, pela identificação e pela quantificação de eventuais células residuais do paciente no sangue periférico ou na medula óssea, situação conhecida como quimera mista. Geralmente, o sucesso de um transplante, indicado para neoplasias malignas, está associado à detecção exclusiva de células do doador no receptor da medula, o que se conhece como quimera completa.
- Este teste se baseia na amplificação, por PCR, de regiões de DNA repetitivas e altamente polimórficas (os short tandem repeats - STRs) do paciente e do doador da medula óssea.
- Sensibilidade do método: 3%.
Não manusear
- Enviar o tubo de sangue total e os swabs bucais para a seção, refrigerados, junto com o questionário previamente preechido pela enfermagem.
- Serão consideradas inadequadas amostras de sangue fora do prazo de estabilidade, coaguladas e com baixo volume.
- Serão consideradas inadequadas amostras de swab bucal fora do prazo de estabilidade ou em tubos contendo qualquer tipo de solução.
Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: não aceitável;
Refrigerada (2-8 ºC): 48 horas;
Congelada (-20 ºC): não aceitável.
'Análise de regiões genômicas repetitivas, short tandem repeats (STRs), por método de reação em cadeia da polimerase (PCR), seguido de eletroforese capilar do produto amplificado com detecção por fluorescência em sequenciador automático de DNA.
Sensibilidade do método: 3%.
- Relatório descritivo.