Manual de exames

Rubéola, Anticorpo IgM, soro

Outros nomes: Determinação de anticorpos IgM para rubéola, IgM para rubéola , Rubéola, Anticorpo IgM, Sorologia para rubéola IgM, Rubéola antic IgM

Este exame não precisa ser agendado

Processamento e adequação da amostra

- Aguardar 30 minutos;
- Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 18° C;
- Não aliquotar;
- Enviar à seção em temperatura ambiente;
- Volume ideal: 1 mL; volume mínimo: 0,5 mL;
- Eventualmente poderá ser utilizado plasma (EDTA, citrato ou heparina).

Estabilidade da amostra:
Temperatura Ambiente: 7 dias
Refrigerado: 14 dias
Congelado: 2 meses

Método

- Quimioluminescência em micropartículas (CMIA)

Valor de referência

- Não reagente: inferior a 1,2
- Indeterminado: de 1,2 a 1,8
- Reagente: superior a 1,8

Interpretação e comentários

- O exame é útil para identificar a infecção aguda pelo vírus da rubéola. Todavia, com a introdução de metodologias que permitem detectar mínimas concentrações de IgM anti-rubéola, os indivíduos podem apresentar reações positivas por períodos maiores que 12 meses após a doença ou a vacinação - e mesmo por um período de tempo maior. Dessa forma, hoje se entende que, principalmente para gestantes, um teste de IgM positivo não significa obrigatoriamente uma infecção aguda. Os anticorpos dessa classe, quando detectados meses depois do início da infecção, são considerados como residuais. Para saber o provável período da ocorrência da rubéola, a determinação da avidez da IgG tem sido de grande auxílio. Já no recém-nascido, uma reação positiva significa infecção congênita.

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Convênio e cobertura

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