I - Informações sobre o procedimento

- É um procedimento médico que objetiva infiltrar em local específico ácido hialurônico para melhora quantitativamente e qualitativamente da cartilagem articular de indivíduos portadores de osteoartrose.
- A escolha da anestesia será feita caso a caso, podendo ser local, sedação ou geral.
- Após a infiltração, o cliente tem de permanecer em repouso, no Fleury, por 30 minutos, de forma que as devidas providências possam ser tomadas se houverem complicações.
- As complicações graves (inclusive fatais, muito raramente) são raras, e, se ocorrerem, poderá haver necessidade de transferência do cliente para um hospital de retaguarda.
- Na ausência de complicações, o indivíduo é liberado para sua residência após esse período, com orientações gerais dadas pelo médico da unidade.

II - Critérios de realização

- Este exame é realizado somente com solicitação médica e após a assinatura do termo de consentimento pelo paciente e pelo médico da unidade de intervenção.
- A infiltração, a princípio, não deve ser feita na vigência de infecções, de febre e de hipertensão descontrolada.
- O procedimento está contraindicado na gestação, salvo em situações nas quais seja absolutamente necessário.
- O cliente tem de comparecer acompanhado por um adulto à unidade de atendimento para a realização do exame. Se for menor de 18 anos, há necessidade de o acompanhante ser um responsável legal.

III - Preparo

- Este exame pode ser feito com anestesia local ou quando necessário com anestesia geral/sedação, dependendo do caso. Para anestesia local o jejum é de 04 horas, para sedação intravenosa /anestesia geral é de 8 horas.
- 1) Não há necessidade de suspender o uso de ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, etc..) e outros antiagregantes plaquetários (Plavix, etc...). Já existe a necessidade de suspensão de medicações anticoagulantes (Warfarin, Marevan, heparina, Ginkobiloba etc.) e outras medicações será avaliada durante a entrevista com o médico do grupo de intervenção do Fleury. Convém ressaltar que a interrupção de qualquer medicamento tem de contar com a orientação e o consentimento, escrito ou verbal, do médico que solicitou a biópsia.

IV - Cuidados após o exame

Durante as primeiras 24 horas após o exame, o cliente não deve realizar atividade física nem esforços físicos.
Não há restrição alimentar após o exame.
Deve-se ficar de repouso, com restrição à atividade física após o exame por 01 (um) dia.
Não se pode dirigir no dia do exame.
O curativo não precisa ser trocado e, pode ser retirado após 24hs.
Não há limitações ao banho.
Não é comum a ocorrência de dor significativa que necessite de tratamento. Caso ocorra dor, podem-se usar analgésicos comuns, exceto aqueles que contenham ácido acetilsalicílico / aspirina.
A pele pode ficar um pouco roxa após a punção, o que desaparece naturalmente.
O uso de anticoagulantes deverá ser analisado caso a caso, entre o médico do setor de imagem e o médico do paciente.

O uso ultrassom durante a aplicação do produto é um grande diferencial, capaz de minimizar os riscos e as potenciais complicações de uma aplicação não direcionada; além do fato de ser inócuo, por não fazer uso de radiação.

A viscosuplementação (ou injeção intrarticular de ácido hialurônico) é um procedimento minimamente invasivo capaz de melhorar quantitativamente e qualitativamente a cartilagem articular de indivíduos portadores de osteoartros. A possibilidade do uso concomitante do ultrassom durante a aplicação do produto é um grande diferencial, capaz de minimizar os riscos e as potenciais complicações de uma aplicação não direcionada; além do fato de ser inócuo, por não fazer uso de radiação. Pode ser utilizada como opção terapêutica nos portadores de osteoartrose sintomática leve ou moderada que não responderam de maneira satisfatória ao tratamento clínico ou no intuito de postergar a necessidade de um tratamento cirúrgico nos pacientes mais severos ou nos indivíduos sem condições cirúrgicas.
As contra-indicações são poucas e bem determinadas e a taxa de efeito adversos é baixa, variando de 2 % a 4% nos diversos estudos, além de transitória e controlável clinicamente