Outros nomes:
Preparo:
- É necessário jejum mínimo de 8 horas.
- Lactentes: realizar a coleta no intervalo entre mamadas.
Aguardar 30 minutos;
Centrifugar a 2200g por 10 minutos a 18 ºC;
Não aliquotar;
Volume mínimo: 0,5 mL;
Encaminhar material refrigerado ao LARI-LARN.
Critérios de rejeição:
- Hemólise acentuada.
- Lipemia acentuada.
- Contaminação microbiana.
Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: Não aceitável;
Refrigerada (2-8 ºC): 14 dias;
Congelada (-20 ºC): 30 dias.
Imunoensaio enzimático
Não reagente: inferior a 0,80
Indeterminado: 0,80 a 1,10
Reagente: superior a 1,10
A sorologia é o método mais utilizado para o diagnóstico de Toxoplasmose. Entretanto, não existe nenhum teste, que de forma única, suporte ou afaste o diagnóstico de infecção recente ou tardia. Assim, a análise do resultado deve ser cautelosa.
Anticorpos da classe IgG surgem em 1 a 2 semanas após a infecção, com pico em 1 a 2 meses; costumam persistir por toda vida. Títulos elevados com IgM não reagente não significam maior probabilidade de infecção recente. Anticorpos da classe IgM surgem após cerca de 5 dias, diminuindo em poucas semanas ou meses. Podem persistir por 18 meses ou mais e, portanto, não correspondem necessariamente a infecção recente.
Desse modo, m resultado de IgM positivo na gravidez não confirma infecção aguda, sendo necessário complementação diagnóstica. A pesquisa de IgA pode contribuir nesse contexto, embora possa persistir positiva por mais de 26 semanas a partir da fase aguda. Anticorpos IgA podem ser detectados na doença congênita. Como esta imunoglobulina não atravessa a placenta e não é absorvida pelo leite materno, pode ter utilidade no diagnóstico dessa condição. Pode persistir positiva por meses, ou até mais de 1 ano. Apresenta sensibilidade de 83,3% e especificidade de 94% em crianças com toxoplasmose congênita durante os doze primeiros meses de vida. No primeiro mês de vida, a combinação de IgA e IgM melhora o desempenho dos ensaios em relação aos mesmos de forma isolada.