Herpes-zóster, popularmente conhecido como "cobreiro", é causado pelo vírus varicela-zóster, o mesmo que provoca a catapora. Depois de causar a catapora, esse vírus permanece “adormecido” no organismo durante toda a vida da pessoa, podendo ser reativado na idade adulta ou em situações de estresse e baixas defesas no organismo.
Essa doença é caracterizada pelo surgimento de lesões na pele, como manchas avermelhadas e vesículas, que são pequenas bolhas preenchidas com líquido claro. Essas lesões geralmente aparecem no tronco, rosto e pescoço, podendo afetar também os olhos.
A dor é um sintoma muito característico e pode ocorrer até mesmo antes das erupções cutâneas (bolhas). Ela pode interferir no sono, humor e atividades diárias, afetando a qualidade de vida dos pacientes. Além da dor, o herpes-zóster pode levar a complicações, como, por exemplo, a neuralgia pós-herpética, que se refere à dor persistente mesmo após a cicatrização das lesões na pele.
Por isso a vacinação é tão importante, pois ela protege o paciente contra a infecção viral e, consequentemente, suas complicações, como a neuralgia pós-herpética.
A vacina contra o herpes-zóster é amplamente recomendada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) para todas as pessoas maiores de 50 anos, além das pessoas apresentam condição de imunossupressão e tenham mais de 18 anos.
A vacina contra o herpes-zóster não foi elaborada especificamente para prevenir o herpes labial ou outras formas de herpes simples. Ou seja, a vacina contra o zóster visa prevenir o desenvolvimento apenas de doenças causadas pelo vírus varicela-zóster.
Crianças que foram vacinadas contra a catapora têm menos chance de desenvolver o herpes-zóster. Por isso, vacine os seus filhos contra o vírus da catapora!
Assim como qualquer vacina, os efeitos colaterais geralmente são leves e transitórios e podem ser observados em forma de reações no local da aplicação como vermelhidão, dor, inchaço e coceira no local. Além disso, também podem ocorrer dor de cabeça, mal-estar, calafrios, dor muscular, febre e dor nas articulações.
A vacina é indicada e eficaz mesmo para quem que já teve a doença no passado. Nesse caso, deve-se aguardar um intervalo de 3 a 6 meses entre o quadro agudo e a aplicação da vacina.
Sim, geralmente é possível administrar a vacina contra o herpes-zóster junto com outras vacinas. No entanto, é sempre recomendado consultar um profissional de saúde para receber as orientações específicas sobre o cronograma de vacinação e possíveis interações entre as diferentes vacinas.
Sim. O ideal é sempre ter a avaliação de um profissional de saúde da sua confiança.
Há restrições para a aplicação do produto nas seguintes condições:
Gestação;
Hipersensibilidade grave (reação anafilática) a qualquer componente da vacina, incluindo gelatina e neomicina;
Vigência de febre e/ou processo infeccioso agudo, embora se trate de restrição relativa, devendo ser avaliada no momento da aplicação.
A doença é uma reativação do vírus varicela-zóster, causada em situações de estresse ou baixa imunidade. Após os 50 anos de idade o sistema imunológico passa a responder de maneira menos eficaz, motivo pelo qual a reativação do vírus é mais comum nos idosos.
Envelhecer de forma saudável e manter a imunidade em alta é possível. Você pode receber a essa vacina ou outras em uma das unidades do laboratório Fleury ou no conforto da sua casa através do serviço Fleury em casa, através de agendamento.
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Não há interações com medicamentos.
Indivíduos com imunidade comprometida são especialmente incentivados a se vacinar, visto que o risco da doença é maior nesse grupo.
Pode ser sim utilizada nessa situação.
Segundo a Anvisa, vacinas extras ao Programa Nacional de Imunizações devem ser prescritas por um médico.
Não. Não é necessária qualquer alteração nos hábitos de vida.
Recomenda-se a vacinação para indivíduos a partir dos 50 anos, embora pessoas com condições de saúde específicas possam se beneficiar a partir dos 18 anos.
Não. Como a vacina é não viva, esse risco não existe.
Recomenda-se repouso da área de aplicação, mas não há restrições de atividades gerais.
Podem e aliás, são prioridades para vacinar, já que a doença pode ser mais grave nessa situação.
Viagens não são restritas após a vacinação.
Não, ela não deve ser aplicadas a pessoas que possuam alguma alergia ao componente da vacina. Outas alergias não contraindicam a vacina.
Produzindo uma proteina presente na superfície do vírus, o que é suficiente para nos proteger.
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Boletim traz o comportamento dos vírus respiratórios na população acima de 13 anos.