A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocada pelo vírus influenza, com grande potencial de transmissão. Com sintomas mais intensos do que um resfriado comum, a gripe pode causar febre alta, dor no corpo e indisposição, podendo evoluir, algumas vezes, para quadros mais graves de pneumonia e descompensar doenças crônicas em pessoas com problemas cardíacos, respiratórios e endocrinológicos.
A vacina da gripe é a forma mais segura e eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves, hospitalizações e óbitos por gripe.
A vacina contra gripe é indicada para toda a população, a partir de 6 meses de vida e sem limite máximo de idade.
Para crianças entre 6 meses a 8 anos, 11 meses e 29 dias, na primeira vacinação, recomendam-se duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.
Para todos os demais, a vacinação é anual, com apenas uma dose.
Em alguns países e setores profissionais, a vacina da gripe pode ser obrigatória ou altamente recomendada devido a preocupações com saúde e segurança. Isso ocorre principalmente em contextos em que a transmissão do vírus da gripe é uma ameaça.
Grupos como profissionais de saúde, trabalhadores que prestam serviços, pessoas em grupos de risco (como idosos e indivíduos com condições médicas crônicas), militares e crianças em idade escolar podem ser alvo de exigências ou incentivos para receberem a vacina da gripe.
A vacina da gripe é desenvolvida para proteger contra os tipos mais comuns de vírus da gripe que estão circulando em uma determinada temporada. No entanto, existem vários tipos e subtipos de vírus da gripe que podem sofrer mutações ao longo do tempo. Por isso, a vacina não pode proteger contra todos os tipos de vírus da gripe, o que reforça a importância da vacinação anual.
Recomenda-se a vacinação anual, uma vez que a proteção diminui progressivamente nos meses após a imunização. Além disso, os tipos de vírus passam por mutações e podem variar ao longo do tempo, sendo necessárias atualizações nas composições das vacinas.
Proteja sua família. Agende agora mesmo sua vacina contra a gripe em uma das unidades do laboratório Fleury ou receba a vacina em casa através do serviço Fleury em casa!
Geralmente a vacinação contra a gripe é recomendada antes do início da temporada de gripe, ou seja, antes do inverno, permitindo então que o corpo tenha tempo para desenvolver imunidade antes de ser exposto ao vírus.
As mudanças no sistema imunológico, circulatório e pulmonar durante a gravidez fazem com que as gestantes sejam mais propensas às complicações respiratórias causadas pela gripe, que também podem prejudicar o feto em desenvolvimento. A vacinação contra o vírus da gripe durante a gravidez é fortemente indicada e protege a gestante, o feto e o recém-nascido nos primeiros meses de vida.
As reações adversas causadas pela vacina da gripe são pouco comuns, mas podem ocorrer temporariamente:
Dor e vermelhidão no local da aplicação;
Fadiga;
Mal-estar;
Febre.
No Fleury disponibilizamos duas opções de vacinas contra a gripe: uma para crianças a partir de 6 meses e adultos, sem limite superior de idade, e uma vacina de alta dose exclusiva para pessoas acima de 60 anos, que fazem parte do grupo de risco e, por isso, podem se beneficiar de um imunizante mais eficaz.
Caso ainda tenha alguma dúvida sobre a vacina da gripe, entre em contato com um de nossos atendentes clicando no botão.
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FLEURY EM CASA: Você também pode agendar a sua vacina via Fleury em Casa, o serviço que te permite cuidar da saúde onde estiver!
O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, através de gotículas respiratórias produzidas a partir da tosse ou espirro de pessoas contaminadas e também no contato com objetos que estejam contaminados pelo vírus, que é levado pelas mãos à boca, olhos ou nariz.
Pessoas infectadas pelo vírus influenza podem ser capazes de infectar outras pessoas um dia antes do surgimento de sintomas e até 7 dias ou mais depois do início dos sintomas. Isso significa que a pessoa pode ser capaz de transmitir a gripe a alguém antes de saber que está doente.
Na infecção causada pelo vírus influenza, os sintomas da gripe podem surgir de maneira repentina, como febre, dor de garganta, tosse, dores no corpo, calafrio e dor de cabeça. O quadro tem resolução espontânea em aproximadamente sete dias, embora a tosse, o mal-estar e a fadiga possam permanecer por algumas semanas.
Não é possível fazer a diferenciação entre Covid-19 e influenza apenas pela avaliação clínica porque os sintomas e sinais das duas doenças são inespecíficos. Nesse contexto, os testes laboratoriais são fundamentais para identificar e distinguir os vírus. Algumas variantes do Sars-CoV-2 causam perda de paladar e olfato com maior frequência, sintomas pouco descritos na gripe. No entanto, com as variantes mais recentes, esses sintomas se tornaram menos comuns, sendo substituídos por dor de garganta precoce no curso da doença, o que também pode ocorrer com a gripe.
Os vírus influenza sofrem pequenas mutações de um ano para o outro, o que leva à necessidade de alterar a composição das vacinas. Essa reformulação é feita de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), baseadas na coleta de vírus ao redor do mundo para a identificação das variantes. Em outras palavras: os vírus que circularam em 2023 não serão necessariamente os mesmos de 2024.
Sim. E essa recomendação vale tanto para as crianças, como os adultos, por conta da queda no nível dos anticorpos estimulados pela vacinação do ano anterior e das mutações do vírus influenza que ocorrem de um ano para o outro.
Nessa faixa etária, o sistema imunológico da criança ainda não está completamente formado, além de não existirem estudos clínicos determinando a eficácia da aplicação da vacina.
Crianças em idade escolar têm alta taxa de infecção (entre 15% a 40%). Elas adquirem e transmitem o vírus com mais frequência e por mais tempo, tendo um papel crucial na transmissão na família e na comunidade onde vivem. Têm também um risco maior de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e complicações como pneumonia, otite média, bronquiolite (sobretudo as menores de dois anos); acometimento muscular (miosite) e manifestações neurológicas, o que leva a uma alta taxa de hospitalização. Tudo isso resulta em custos consideráveis: consultas médicas, medicações, falta dos pais ao trabalho para cuidar da criança doente etc.
O ideal é vacinar antes da temporada da gripe, tão logo a vacina esteja disponível – o que ocorre geralmente a partir de março em grande parte do país. Os níveis satisfatórios de anticorpos protetores da gripe são atingidos em até duas semanas após a aplicação da vacina e conferem proteção máxima durante cerca de 3-4 meses, demonstrando a importância da vacinação precoce e oportuna.
Não. Ela imuniza apenas contra a gripe causada pelo vírus influenza. O resfriado é causado por outros tipos de vírus, como rinovírus, adenovírus, vírus sincicial respiratório, metapneumovírus e parainfluenza.
As reações adversas são pouco comuns. Quando ocorrem, desaparecem rápida e espontaneamente e são geralmente leves e locais (eritema, endurecimento e dor no lugar da aplicação). Febre baixa, mialgia (dor muscular) e mal-estar também podem ocorrer nas primeiras 48-72h após a aplicação.
Para 2024, as vacinas trivalentes produzidas a partir de ovos de galinha devem usar as seguintes cepas:
- Influenza A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09.
- Influenza A/Thailand/8/2022 (H3N2).
- Influenza B/Austria/1359417/2021 (B/linhagem Victoria).
Já as vacinas quadrivalentes devem conter, além dos três tipos de cepas obrigatórios, um vírus similar ao vírus Influenza B/Phuket/3073/2013 (B/linhagem Yamagata).
Não é necessário. Vale a regra: crianças que receberam duas doses na primeira vacinação devem receber somente uma dose em anos posteriores, independente no número de vírus em sua composição.
Crianças com idade entre 6 meses até 8 anos 11 meses e 29 dias, ao serem vacinadas pela primeira vez, devem receber duas doses, com intervalo de um mês. Nos anos subsequentes, a indicação é de apenas uma dose anual. Crianças a partir de 9 anos de idade (independentemente de terem recebido doses anteriormente) e adultos devem receber uma dose anual.
A imunidade é geralmente obtida em duas a três semanas após a vacinação e dura de seis a doze meses. Entretanto, a proteção máxima dura apenas 3-4 meses.
Não há necessidade de qualquer intervalo entre as vacinas de gripe e COVID-19. Isto é, tanto vacina contra influenza quanto Sars-CoV-2 podem ser feitas no mesmo dia ou após qualquer intervalo.
Infecções bacterianas são as principais complicações da gripe, particularmente otite e pneumonia e aquelas causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae (também chamada de pneumococo). As vacinas pneumocócicas (13-valente, 15-valente e 23-valente) previnem infecções causadas por esta bactéria. Portanto, considerando a interação dos vírus e bactérias causando infecções respiratórias, a vacinação contra gripe e infecção pneumocócica é recomendada e pode ser feita no mesmo momento, em locais diferentes.
Assim como ocorre com as demais vacinas do mercado, recomenda-se aguardar 48h da cessação da febre e dos sintomas iniciais de um infecção aguda (mal-estar, calafrios, vômitos) para aplicação da vacina de gripe.
Recomenda-se aguardar 30 dias após o início dos sintomas de gripe. Caso a vacinação seja realizada em vigência de uma infecção muito branda ou não diagnosticada, não há motivos para preocupação ou revacinação.
A vacina contra gripe tetravalente do idoso – alta dose, chamada Efluelda© - apresenta uma quantidade 4 vezes maior de antígenos, aumentando a eficácia em pacientes idosos.
Não, pois não existem estudos que comprovem a eficácia ou segurança da vacina em menores de 60 anos.
O esquema de aplicação é uma dose anual, realizada da mesma maneira que as vacinas de dose convencional.
Não há relatos de aumento dos eventos adversos com a vacina Efluelda® em relação às vacinas convencionais.
Existe uma rede de vigilância epidemiológica que identifica os vírus que mais provavelmente circularão na temporada. A composição é recomendada pela Organização Mundial da Saúde, baseando-se nesses casos.
Sim. A vacina gripe pode ser aplicada no mesmo dia de todas as vacinas, inclusive Covid-19.
Sim. Existe uma vacina da gripe especial para os maiores de 60 anos, a Efluelda. mas eles também podem receber a vacina comum se não tiverem acesso a ela.
De forma alguma. Não existe nenhuma relação entre a vacina da gripe e fertilidade.
Na maioria das vezes são quadros gripais não relacionados ao vírus influenza. Mas vale ressaltar que, nenhuma vacina é 100% eficaz.
Efeitos colaterais da vacina da gripe são geralmente leves e locais, com febre e mal-estar sendo raros.
Incapaz de causar gripe, por ser uma vacina inerte.
Não são necessários cuidados especiais pré-vacinação.
Não é necessária preparação especial antes da vacinação.
Pessoas com alergia ao ovo devem ser vacinadas em locais equipados para manejar reações alérgicas graves.
Em breve, o Grupo Fleury abrirá as inscrições para os Programas de Fellow em Diagnóstico por Imagem
Boletim traz o comportamento dos vírus respiratórios na população acima de 13 anos.
Publicação analisa o comportamento dos vírus respiratórios em crianças de 0 a 12 anos.