O tétano é uma doença não transmissível e pode ser adquirido através da contaminação de ferimentos externos, geralmente causados por ferramentas pontiagudas contaminadas com terra, poeira, fezes de animais ou humanas.
Além disso há também o tétano neonatal, adquirido pelo bebê na hora do corte do cordão umbilical, quando é feito o uso de instrumentos contaminados ou durante o tratamento do coto do umbigo pela aplicação de substâncias infectadas.
A vacina contra o tétano estimula o sistema imunológico a produzir uma resposta imune protetora contra a bactéria Clostridium tetani, neutralizando suas toxinas.
A recomendação é que todas as pessoas recebam uma vacinação completa contra o tétano durante a infância, com doses de reforço ao longo da vida. Essa imunização é essencial para garantir uma proteção contra essa doença grave.
A vacina contra o tétano está disponível de maneira combinada:
DTP-HBV-Hib – pentavalente de células inteiras (tríplice bacteriana de células inteiras combinada às vacinas hepatite B e Haemophlilus influenzae tipo b);
DTPa-VIP-Hib – pentavalente acelular (tríplice bacteriana acelular combinada às vacinas inativada poliomielite e Haemophlilus influenzae tipo b);
DTPa-VIP-Hib-HBV – hexavalente acelular (tríplice bacteriana acelular combinada às vacinas inativada poliomielite, hepatite B e Haemophlilus influenzae tipo b);
DTPa – tríplice bacteriana acelular infantil;
dTpa – tríplice bacteriana acelular do adulto;
dTpa-VIP – tetra bacteriana (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto combinada à vacina inativada poliomielite);
DT – dupla bacteriana infantil;
dT – dupla bacteriana do tipo adulto.
Além das doses de reforço regulares, as pessoas que sofrem ferimentos cortantes podem precisar de uma dose adicional da vacina, dependendo da sua situação de imunização prévia.
É importante seguir o calendário de vacinação recomendado para garantir uma proteção adequada. O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam:
Três doses de componente tetânico (presente nas vacinas combinadas) no primeiro ano de vida (aos 2, 4 e 6 meses de idade);
Dois reforços com a vacina DTP/DTPa (aos 15 meses e outra aos 4 anos de idade);
Em adultos, um reforço a cada 10 anos com a vacina dupla adulto (dT);
Para gestantes, é aplicada a cada gestação uma dose de dTpa, a partir da 20ª semana de gestação.
Sim. A vacina contra o tétano é considerada segura para todas as faixas etárias, desde bebês até idosos, podendo ser aplicada sem restrições.
Em casos de pessoas com histórico de alergias graves a algum componente da vacina, é importante consultar um profissional de saúde antes de receber a vacina do tétano para avaliar a segurança individualmente. Em caso de dúvidas, busque sempre orientação médica.
A vacina antitetânica pode causar algumas reações pouco intensas e de curta duração, como:
Vermelhidão, dor, inchaço e calor no local da aplicação;
Fadiga;
Cefaleia;
Febre;
Náuseas;
Vômitos.
Sim, pois a vacina contra o tétano está disponível de maneira combinada com algumas outras vacinas, como pentavalente, hexavalente, dTpa -VIP, dTpa. Há proteção, portanto, contra poliomielite, hepatite B, Haemophlilus influenzae tipo b, coqueluche e difteria.
A vacinação contra o tétano é essencial após ferimentos cortantes, especialmente se uma pessoa não recebeu uma dose de reforço nos últimos 10 anos. A dose de reforço é importante para garantir que você tenha proteção contra o tétano. Lembre-se: em situações de emergência ou lesões graves, a busca por atendimento médico deve ser imediata.
A imunização contra o tétano durante a gravidez é fundamental para proteger tanto a mãe quanto o bebê. As gestantes que não foram vacinadas ou que não receberam doses de reforço nos últimos 10 anos devem receber uma dose da vacina contra o tétano durante a gravidez.
A vacinação durante a gestação ajuda a garantir que a mãe esteja protegida contra a doença e que ela transmita anticorpos para o bebê, proporcionando-lhe proteção nos primeiros meses de vida, até que ele possa ser imunizado por conta própria.
Vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa): faz parte da vacina de rotina das crianças. As doses devem ser aplicadas aos 2, 4, 6 meses, entre 12-18 meses e aos 4-6 anos de idade.
Vacina tríplice bacteriana de células inteiras (DTP ou DTPw): as doses devem ser administradas aos 2 meses, 4 meses, 6 meses, com um reforço entre 15 e 18 meses e outro de 4-6 anos de idade.
Vacina tríplice acelular do adulto (dTpa): pode ser usada para a dose de reforço para crianças de 4-6 anos de idade. É recomendada como reforço para adolescentes, adultos e idosos. A vacina deve ser aplicada em gestantes, em uma dose a cada gestação, a partir da 20ª semana de gestação.
Vacina dupla adulto (dT): São recomendadas doses para crianças a partir de 7 anos de idade, adolescentes e adultos nas seguintes condições:
Esquema vacinal básico contra o tétano completo: uma dose de reforço a cada dez anos.
Esquema vacinal básico contra o tétano incompleto: uma dose de dTpa a qualquer momento, seguida de uma ou duas outras doses da dT (dependendo de quantas faltam para completar o esquema de três doses contra o tétano). Posteriormente, reforços a cada dez anos. A vacina dTpa pode substituir a vacina dT.
Histórico vacinal desconhecido ou não vacinados: uma dose de dTpa a qualquer momento, seguida de duas outras doses da dT, no esquema 0 – 2 – 4 a 8 meses. Posteriormente, reforços a cada dez anos. A vacina dTpa pode substituir a vacina dT.
Você já deve saber e não custa reforçar: é muito importante manter o calendário vacinal atualizado, pois só a vacinação ajuda a prevenir complicações graves de algumas doenças que podem surgir em todas as fases da vida.
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Confira abaixo os horários de funcionamento e coleta das unidades durante o final do ano.
Publicação analisa o comportamento dos vírus respiratórios em crianças de 0 a 12 anos.
Estão abertas as inscrições para os Programas de Fellow em Diagnóstico por Imagem do Grupo Fleury.
Boletim traz o comportamento dos vírus respiratórios na população acima de 13 anos.