"Por meio do seqüenciamento do genoma do HIV-1, o teste de genotipagem permite a definição do padrão de sensibilidade e/ou resistência do vírus para todos os anti-retrovirais atualmente empregados. Em algumas situações clínicas é o melhor recurso laboratorial para a escolha do tratamento, particularmente em pacientes com insucesso terapêutico após um ou múltiplos esquemas.
O Fleury foi pioneiro na introdução desse exame no país e possui o maior banco de dados de mutações do HIV-1 em pacientes brasileiros. O teste detecta todos os genótipos do vírus e tem sensibilidade elevada, podendo ser realizado a partir de 500 cópias/ml.
Uma característica relevante do teste desenvolvido no Fleury é sua capacidade em analisar adequadamente os genótipos não-B do HIV-1, em particular, o genótipo F - presente em cerca de 10% dos pacientes brasileiros infectados (veja figura abaixo), além de genótipos recombinantes como FB, BD, e CRF1-AE. Esse aspecto é crítico, pois alguns laboratórios internacionais têm seus testes dirigidos apenas ao genótipo B, levando a insucesso na análise de outros tipos, como o genótipo F.
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