Tanto a tomografia quanto a ressonância conseguem definir a extensão e o estágio do tumor
O caso
Paciente do sexo masculino, 50 anos, apresentando nódulo sólido no terço médio do rim direito, detectado em ultra-sonografia de rotina.
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Imagens obtidas na angiografia por ressonância magnética com reconstruções tridimensionais (figuras 1 e 2) e na urorressonância magnética (figuras 3 e 4) mostram o nódulo sólido e heterogêneo no rim direito. | |
A reconstrução tridimensional ampliada do rim direito no plano coronal, durante a fase cortical renal do contraste endovenoso, aponta uma lesão restrita ao espaço perirrenal. |
A investigação
De acordo com a angiografia por ressonância magnética com reconstruções tridimensionais, tratava-se de um nódulo exofítico, com focos de liquefação central, medindo 2,5 cm no maior eixo. As imagens apontaram ainda que a lesão se restringia ao espaço perirrenal, sem envolver o sistema coletor nem o pedículo vascular renal, o que se confirmou posteriormente no tratamento cirúrgico.
O diagnóstico
O tumor foi removido em nefrectomia parcial, que evoluiu sem intercorrências. A análise histológica final revelou que a lesão correspondia a um carcinoma de células claras.
Comentários
1) Epidemiologia
Os carcinomas respondem por 85% dos tumores renais e por 2% das malignidades em adultos, sendo duas vezes mais freqüentes em homens, especialmente entre a quinta e a sétima décadas de vida. No ano passado, houve 39 mil novos casos nos Estados Unidos e 12,9 mil mortes decorrentes da doença.
2) Métodos diagnósticos
De forma geral, o exame de imagem indicado para diagnosticar e definir o estágio dessas lesões antes de sua ressecção cirúrgica é a tomografia computadorizada com contraste intravascular e protocolo dedicado ao estudo dos rins.
Nos últimos anos, porém, devido ao avanço tecnológico e à melhora dos protocolos, a ressonância magnética tornou-se igualmente eficaz para fazer esse estudo, sendo útil sobretudo nos pacientes alérgicos ao contraste iodado utilizado na tomografia.
A ampliação do rim direito nos planos coronal e oblíquo indica ausência de contato do nódulo com o sistema excretor. |
Assessoria Médica |
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Dr. Augusto C. Macedo Neto: augusto.macedo@fleury.com.br |
Dr. Carlos Alberto Matsumoto: carlos.matsumoto@fleury.com.br |
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