Prick teste para veneno de Hymenoptera ajuda a indicar imunoterapia para reduzir risco de reação grave

Diagnóstico da alergia ao veneno de Hymenoptera é importante para definir indicação de imunoterapia

A alergia ao veneno de Hymenoptera, grupo do qual fazem parte as abelhas, as vespas e as formigas, é uma das causas mais comuns de anafilaxia em adultos, juntamente com
os medicamentos. Configura uma reação de hipersensibilidade do tipo I, IgE-mediada, em indivíduos previamente sensibilizados

Após a ferroada do inseto, a sensibilização ao veneno pode ocorrer em 9,3% a 28,7% da população, de acordo com o grau de exposição, aumentando para 30% a 60% entre os
apicultores.

Clinicamente, as reações podem se apresentar de forma local (associada às propriedades farmacológicas do veneno), local extensa (com edema maior que 10 cm e duração além
de 24 horas) e sistêmica (anafilaxia). Choques anafiláticos causados por veneno de Hymenoptera já foram relatados em até 7,5% dos adultos e em até 3,4% das crianças.

Vale assinalar que o correto diagnóstico da alergia ao veneno de Hymenoptera é importante para definir a indicação de imunoterapia veneno-específica, que reduz
dramaticamente o risco de reação grave à ferroada de Hymenoptera.

Como identificar a atopia ao veneno O diagnóstico desse tipo de alergia depende da combinação de sintomas sugestivos de reação sistêmica, da identificação do inseto – nem sempre possível, já que a vespa, por exemplo, ao contrário da abelha, não deixa o ferrão após a picada – e da confirmação da presença de IgE específica por meio de testes
in vitro e in vivo, que podem ser utilizados em combinação, a fim de aumentar a sensibilidade.

Dentre os testes in vitro, a determinação da IgE específica está indicada após cerca de três a quatro semanas da ferroada do inseto e pode estar presente em 9,3% a 28,7% da população geral, sem história de reação anterior.

Já o teste cutâneo por puntura, ou prick teste, é mais sensível quando comparado à IgE específica, com positividade entre 66% e 90% nos pacientes com história clínica sugestiva de reação sistêmica à ferroada de Hymenoptera.

Disponível no Centro de Alergia e Imunologia do Fleury, o teste cutâneo usa extratos padronizados de venenos de vespa, abelha e formiga e é feito em ambiente seguro, preparado para atender pacientes com reações graves, como a anafilaxia.

Quando indicado, deve ser realizado de três a seis semanas após a picada do inseto suspeito para evitar resultados falso-negativos. Um teste positivo em pacientes com história clínica positiva confirma alergia, embora de 15% a 20% dos indivíduos assintomáticos possam também apresentar positividade no exame.

Fleury tem ambiente preparado e seguro para a execução do prick teste

Embora o risco de reação grave em teste cutâneo por puntura para Hymenoptera seja baixo, em torno de 0,25% (envolveu oito indivíduos, em estudo com 3.236 pacientes), o Fleury segue as exigências estabelecidas pela Resolução do CFM No. 2.153/16. Dessa forma, o Centro de Alergia e Imunologia do Fleury mantém protocolos previamente estabelecidos, equipamentos, materiais e medicamentos disponíveis, além de equipe treinada para reconhecer e tratar de maneira eficaz as eventuais reações adversas
que possam ocorrer.


CONSULTORIA MÉDICA

Dra. Barbara Gonçalves da Silva
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Dra. Rafaella Leão Faig
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